Noites em claro e dias que fugiam das suas mãos.Antes de fechar os olhos era preciso sonhar,porque ao amanhecer a jornada solitária lhe cairia nos ombros.Um café para despertar,um batom para dar um pouco de cor,e um livro para distrair da vida.
De tanto sentir ela começou a desvanecer ,sentir tudo
sozinha doía .De tantas partidas e afetos negados,ela já não sabia se entregar ao que sentia.Já
não entendia como era sentir.Os dias passavam,pessoas caminhavam depressa em busca de coisas.Olhares vidrados ao
alvo,ninguém se olhava,ninguém a via.Tanta gente e ao mesmo tempo um vazio de
afeto.
Nos filmes ,nas novelas,e nos livros ,era lá que ela
encontrava o que tanto desejou um dia,a ficção era o único lugar onde os
sentimentos pareciam reais.Ela chorava,ria,brigava com os personagens,parecia
que por algumas horas era parte de tudo aquilo.Mas,na real das noites frias e
manhãs de correria o mundo parecia opaco.
Ela não sentia frio na barriga,não esperava telefonema,não
recebia sms na madrugada.Não mandaram flores no dia dos namorados,não fizeram
surpresa no seu aniversário.Era a vida acontecendo,sem cor,assim crua.Sem
possibilidade de dor nem de amor.Não porque ela assim desejasse,apenas,os ventos
não contribuíam.A menina já estava cansada da efemeridade da vida,de tanta despedida,e do vazio das despedidas.Esperava alguém que ficasse,e ajudasse a colorir os dias.
liiiiiiiiiiiiindo Laila. adorei :)
ResponderExcluirObrigada,Jade :)))
Excluir