Sem defesas ,sem os medos cotidianos e tudo o que pudesse me fazer ir para trás
Em você eu me joguei,achei a luz da qual meus olhos já não se lembravam mais
Foi intensa a sensação única de estar em seus braços
Nada mais perturbava minha mente e nada mais doía em mim
As cicatrizes ficaram mínimas quase que imperceptíveis
Era cedo pra dizer se eu estava curada .era cedo pra dizer qualquer coisa que fosse
Mas naquele momento o tempo não dizia
nada,estávamos ali entregues
Nada.O mundo.Eu e você..
Era tarde pra dizer que tinha medo de me afogar, e mergulhar no fundo do seu oceano de encantos, nadar, nadar e nadar
Nada de preocupações à mais, tudo de sorrisos e afins, eu não me reconhecia tão feliz
Pela primeira vez eu sorri sem fingir, eu fingi sem sorrir, eu sorri de mim mesma.
A imunidade psicológica, a felicidade ilógica, e meu reflexo no espelho da água entupida na pia, me fez sentir o que a muito tempo queria:
-Pingos de chuva na minha tempestade.
Não escancarar, nem selar minha fresta. Não me
abnegar, nem pôr letreiro na testa.
E no sanfonar de coração partido, te encontrei na minha brecha
Sem defesas a seus beijos.
E no sanfonar de coração partido, te encontrei na minha brecha
Sem defesas a seus beijos.
Contra-ataque a meus
desejos.
Vi-me livre de mim.
Laila S. e Mayk B.
Este comentário foi removido pelo autor.
ResponderExcluir“A imunidade psicológica, a felicidade ilógica, e meu reflexo no espelho da água entupida na pia...” poema feito em parceria? Que coisa linda e original! Prá que racionalizar os sentimentos, estraga. Vivamos o presente. Se tá bom deixa, aproveita. “Pensar é estar doente dos olhos”.
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